Quem sou eu

Minha foto
Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
GRAÇA E PAZ MEUS IRMÃOS: O Projeto Dai-me Almas,é um grupo missionario que esta nascendo na nossa cidade.Nossa missão é levar a palavra de Deus atraves da promoção e organização de encontros de primeiro anuncio,Aprofundamento,Formação e cura e libertação. e tambem fazemos trabalhos socias como visita a Asilos,orfanatos e hospitais levando a palavra de Deus aos mais necessitados. para saber mais: e-mail:missaofazeidiscipulos@bol.com.br tel.:(32)8701-8599

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A virgindade de Maria




Outra acusação dos "Crentes",contra a igreja Católica.


OBJEÇÃO: Os católicos ensinam que Maria ficou sempre virgem. Porém, em vários lugares da Bíblia ( por ex. Mc 3,31-32) lemos de irmãos de Jesus. Portanto Maria devia ter outros filhos, além de Jesus!





RESPOSTA: Na linguagem bíblica, "irmão" é freqüentemente usado em lugar de primo, sobrinho, tio, parente. Por ex. em Gen 13,8 Abraão diz a Ló: "Somos irmãos," enquanto em Gen 11,27-31 consta claramente que Ló era filho de Aran e irmão de Abraão, portanto seu sobrinho

Também Labão, em Gen 29,15 fala a Jacó: "Por seres meu irmão, servir-me-ás de graça? Mas em Gen 27,43 e 29,10-11 Labão é declarado irmão de Rebeca, mãe de Jacó, e tio dele.

b) Os evangelistas Mateus e Marcos, ( em Mt 13,55 e Mc 6,3 ) enumeram como "irmãos de Jesus": Tiago, José, Judas Simão: Porém, na cena das crucificação de Jesus, João Evangelista coloca debaixo da cruz: "Sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena". Enquanto Marcos acrescenta, que esta outra Maria ( irmã de Jesus) era mãe de Tiago, o Menor, e de José. Estes últimos eram portanto sobrinhos de Maria Santíssima, e primos de Jesus ( Jo 19,25 e Mc 15,40 ). Ora, Judas ( Tadeu) Apóstolo, declara-se, no início de sua carta apostólica ( Jd 1,1 ) "Judas", servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago". O mesmo se dá com Simão Apóstolo.

c) Alguns "crentes" teimam tirar uma conclusão ( errada!) de que Maria, depois da concepção virginal do Salvador, tinha relações e outros filhos com José, dos três seguintes textos bíblicos;

1º Mt 1,18: "Maria, sua Mãe, estava desposada com José, Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo".


RESPOSTA: "Antes de coabitarem" significa apenas: "Antes de morarem juntos na mesma casa". Isso aconteceu, quando "José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa ( Maria)"(Mt 1,24 ).

2º Lc 2,7: "Maria deu à luz o seu filho primogênito".


EXPLICAÇÃO: É errado concluir, que devia seguir o segundo ou mais filhos. A lei mosaica exige:" Consagrar-me-ás todo o primogênito ( primeiro gerado ) entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu."( Ex 13,2 ). Também, quando o primogênito era filho único. Um exemplo: No Egito foi encontrada uma inscrição judaica: "Arisoné entre as dores do parto morreu, ao dar à luz seu filho primogênito".

3º Mt 1,25: ( Só em algumas traduções) "José não conheceu Maria ( = não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho ( Jesus)".


EXPLICAÇÃO; Seria errado insinuar, que depois daquele "até" José devia "conhecer" Maria "Até" na linguagem bíblica refere-se apenas ao passado. Exemplo: "Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte"( II Sm 6,23).

d) Como fidelíssimo observador da Lei de Moisés, Jesus não podia, na hora de sua morte na cruz, confiar sua Mãe a João Apóstolo ( Jo 19,26 ) mas devia a tê-la confiado ao filho mais idoso dela, se ela de fato os tivesse.

e) Por isso, o Símbolo dos Apóstolos, que é mais antigo do que o Cânon dos Livros Sagrados, reza "Nasceu da Virgem Maria". = no sentido de Sto . Agostinho: "Virgem concebeu, Virgem deu à luz, Virgem permaneceu".

Conseqüentemente, os "irmãos"( primos, parentes) de Jesus, tão freqüentemente mencionados nos escritos do Novo testamento, nunca são chamados filhos de Maria, nem filhos de José, confirmando a tradição apostólica.

f) Até os Muçulmanos, nos seus livros sagrados, veneram a Mãe de Jesus como Virgem.

Portanto, a acusação contra a virgindade de Maria, mãe de Jesus, demonstra apenas a ignorância ou malícia dos acusadores.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A COMUNHÃO


Dando continuidade as respostas das acusaçoes dos "crentes",vamos responder a mais uma acusação.



ACUSAÇÃO: Por que os católicos comungam somente sob as espécies do Pão, e os protestantes sob espécie de Pão e Vinho, como Jesus fez na última ceia?


RESPOSTA: A diferença entre católicos e protestantes é essencial, e bem maior do que parece: A) - Os protestantes desligaram-se da sucessão dos Apóstolos, por isso seus pastores não recebem o sacramento da ordenação sacerdotal e não têm nenhum poder espiritual a mais do que seus fiéis. Portanto, eles "presidem" apenas "a ceia", como memória - recordação da ÚLTIMA CEIA de Jesus. E nela comem simples pão e bebem simples vinho, acreditando que, por esta piedosa recordação, Cristo lhes comunica sua graça e o seu amor. B) - Os sacerdotes Católicos recebem no Sacramento da Ordem, o sacerdócio ministerial, (realmente distinto do sacerdócio comum dos fiéis, recebido no batismo), pelo qual realizam na Santa Missa o duplo efeito 1° - celebram a última Ceia de Jesus ; 2°- ( Dentro desta comemoração, fazem o que Jesus fez nela antecipadamente): tornam, presente ( aqui e agora ) o sacrifício de Jesus na Cruz, consumado pela separação do sangue esgotejado do corpo, simbolizado pela consagração separada de pão e de vinho. É isto que Jesus ordenou aos Apóstolos e seus legítimos sucessores no sacerdócio, com as palavras: "Fazei isto em memória de Mim!" (Lc22,19 ). Este sacrifício de Jesus na cruz, perpetuado em cada Santa Missa (que falta aos protestantes) ¾ sendo a principal fonte de toda as graças ¾ é de máxima importância. Por isso todos os católicos têm a grave obrigação, pelo 1° Mandamento da Lei da Igreja, de participar da Missa inteira nos domingos e festas de guarda ( quando há possibilidade). C) - As provas bíblicas sobre a real presença de Jesus na Eucaristia são as seguintes: a) Os Evangelhos foram escritos na língua grega, de alta cultura, em que existem muitas expressões para os verbos "simbolizar, significar, representar, lembrar, etc." No entanto, os três Evangelistas e S. Paulo, ao descreverem a Última Ceia de Jesus, usam exclusivamente a palavra "é": Isto é o meu Corpo: este é o cálice do meu sangue". ( Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s. b) Jesus falava ao povo simples, com palavras claras e compreensíveis. Quando usava comparações, p.ex.: "Vós sois o sal da terra: Vós sois a luz do mundo "; ninguém reclamava, e não esperava ver os Apóstolos transformados em imagens de sal ou de luz. Quando, porém, Jesus lhes disse: "Este é o pão que desceu do céu, se alguém comer deste pão, viverá eternamente: e o pão que eu vos darei é a minha carne ( imolada ) pela vida do mundo". (Jo 6,50- 51 ) ¾ então os judeus o entendem verbalmente e reclamam dizendo: "Como pode Ele dar-nos a comer sua carne?" E Jesus reafirma: "Em verdade, em verdade Eu vos digo: se não comerdes a carne do filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós... pois a minha carne é um verdadeiro alimento e o meu sangue é uma verdadeira bebida. Quem come deste pão viverá eternamente "( Jo 6,52-58 ) . Até muitos discípulos seus o entenderam assim verbalmente, e por isso murmuraram e se retiraram dizendo: "É dura tal linguagem; quem pode escutá-la? (Jo 6,60-66). Mas Jesus não se retrata, para os recuperar. Pelo contrário, pergunta aos doze apóstolos: "Também vós quereis partir?" E então Simão Pedro dá a bela resposta da fé, em nome dos Apóstolos e de todos os fiéis católicos: "Para quem iremos nós, Senhor? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus". ( Jo 6,67-71). Porém, somente na Última Ceia foi revelada a maneira de alimentar-se com o Corpo e o Sangue de Jesus, velado sob espécies de pão e vinho consagrados. c) Outra prova bíblica sobre a verdadeira presença de Jesus na Eucaristia, são as admoestações de S. Paulo aos Coríntios: "E por isso, todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, torna-se culpado do corpo e do sangue do Senhor... Pois quem come e bebe sem fazer distinção de tal corpo, come e bebe a própria condenação". ( I Cor 11,27-29 ). e) A comunhão sob uma ou duas espécies não constitui essencial diferença já que em cada pedacinho de pão e em cada gota de vinho consagrados recebemos Jesus inteiro, vivo e ressuscitado; como consta claramente de suas palavras ( Jo 6,51-56 ): "Eu sou o pão vivo que desceu do céu ... e o pão que Eu hei de dar é a minha carne... Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em Mim e Eu nele". Claro, não é um pouquinho de carne ou sangue que recebemos na santa Comunhão, mas o "EU" de Jesus: a Pessoa do Filho de Deus Encarnado , nosso Salvador. Por isso os primeiros cristãos costumavam levar aos encarcerados pela fé, somente o pão consagrado; e aos doentes que não conseguem engolir um pedacinho da hóstia consagrada, a Igreja recomenda administrar algumas gotas do vinho consagrado. E em grupos, menores e bem preparados, pode-se administrar a Santa Comunhão sob duas espécies. O que mais importa é a viva fé, humildade e piedade diante deste Santíssimo Sacramento do Amor! Daí, o 3º Mandamento da Lei da Igreja nos obriga: Comungar ao menos uma vez por ano, pela Páscoa da Ressurreição; e recomenda fazê-lo em cada santa Missa! Que pena que pela falta de fé no poder e no amor infinitos de Jesus, tantos "crentes" se afastaram desta "árvore da vida", presente entre nós até ao fim do mundo, na Eucaristia; apesar de suas palavras claras: "Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós" ( Jo 6,53).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Confissão


Como prometido neste topico falaremos da Confissão, outra acusação dos "Crentes" contra os Católicos!


ACUSAÇÃO : Os católicos confessam-se com os padres, que também são pecadores; os crentes confessam-se somente com Deus! - porque lemos na Bíblia: "Quem pode perdoar os pecados, senão só Deus? ( Mc 2,7 ).


RESPOSTA: Quem negava a Jesus o poder de perdoar os pecados, e até o taxava de blasfemador, eram os orgulhosos escribas. Jesus, porém, lhes respondeu ( Mc 2,10 ): "Para que saibas que o filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados ..." Jesus curou o paralítico perdoado, à vista deles. Este poder de perdoar os pecados, Jesus o confiou aos homens pecadores, aos Apóstolos e seus legítimos sucessores, no dia mais solene, da sua Ressurreição, quando lhes apareceu e disse ( Jo 20,21-23 ) : "Assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo. Àquele a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos". Não resta dúvida que sopro de Cristo ressuscitado e as palavras: "recebei o ( dom do ) Espírito Santo..." expressam claramente que os Apóstolos não obtiveram o poder de perdoar os pecados em virtude de sua santidade ou impecabilidade, mas como um dom especial, merecido por Cristo e a eles conferido, em favor das almas, remidas pelo seu sangue derramado na cruz. Daí dizer: "Eu não me confesso com os padres, porque eles também são pecadores, demonstra igual insensatez, como afirmar: "Eu não vou, com minha doença procurar conselho e remédio dos médicos, porque eles também ficam doentes". Por isso os Católicos, mesmo que sejam papas, cardeais e reis, dobram humildemente suas cabeças diante de tão claras palavras de Jesus e confessam seus pecados diante dum simples sacerdote, para receber o perdão de Deus. Os outros crentes, porém, preferem ignorar estas palavras de Jesus, e desprezar o grande dom de Jesus, no sacramento da Penitência. Para motivar este procedimento, procuram na Bíblia vários textos no sentido: "Convertei-vos... fazei penitência... arrependei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados,... para que sejais salvos". Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram no Antigo Testamento condições necessárias e suficientes para obter perdão de Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Jesus e seu Evangelho: para os que não têm nenhuma ocasião de se confessar: e são ainda condições necessárias para obter perdão na boa Confissão. Mas quem no seu orgulho não acredita na veracidade e obrigatoriedade das palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o sacramento da Penitência, e por isso não quer se confessar, dificilmente receberá perdão! Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na cruz" ( Flp 2,8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será exaltado e quem se exalta, será humilhado"( Lc 18,14 ). Alguns "crentes" aliciam os católicos para sua seita com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão) estarão livres de qualquer pecado e nem poderão mais pecar! Conseüuentemente, não precisarão mais de nenhuma Confissão). Apóiam esta afirmação nas palavras bíblicas de I Jo 3,6 e 9 : "Quem permanece Nele, não peca, não o viu, nem o conhece" e "Todo aquele que é gerado por Deus, não comete pecado, porque nele permanece o germe divino ( a graça santificante)". Em Resposta, lembro o princípio bíblico de que entre as verdades bíblicas, reveladas por Deus, não pode haver contradições. Por isso, as palavras menos claras, devem ser esclarecidas por palavras mais claras ou pela autoridade estabelecida por Deus ( Magistério da Igreja ). Ora, o próprio João Apóstolo escreve em ( I Jo 1,8-10 ): "Se dissermos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, e nos perdoa os nossos pecados , e nos purifica de toda a iniqüidade. Se dissermos que não temos pecado, taxamo-Lo de mentiroso, e sua palavra não está em nós." Por isso a Tradição Apostólica interpreta as palavras de I Jo 3,9: "Todo aquele que é gerado por Deus não peca", no sentido de não deve pecar gravemente", já que possuindo a graça de Deus , tem suficiente força para vencer as tentações. Enquanto as claras palavras em I Jo 1,8-10 falam dos pecados leves - veniais; sendo somente Maria Imaculada livre de qualquer mancha do pecado original e pessoal, em previsão dos méritos antecipados de Jesus Cristo que a escolheu por sua Mãe. Portanto, todos os homens adultos necessitam de Misericórdia divina; e os sinceros seguidores da Bíblia recebem-na, agradecidos, no sacramento da confissão.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Respostas da biblia as acusaçoes dos "crentes" contra a igreja catolica

VENERAÇÃO DE IMAGENS ACUSAÇÃO: Os católicos praticam a idolatria, fazendo e adorando imagens, o que Deus, proíbe na Bíblia, dizendo; "Não farás para ti escultura alguma do que está em cima nos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra"( Ex 20,4). RESPOSTA: O mesmo Deus, no mesmo livro do Êxodo, manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança ( Ex 25,18-20 ). Manda-lhe, também fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima duma haste, para curar os mordidos pelas serpentes venenosas ( Num 21,8-9 ). Manda, ainda, a Salomão enfeitar o templo de Jerusalém com imagens de querubins, palmas, flores, bois e leões ( I Reis 6,23-35 e 7,29 ), etc. Seria uma grave blasfêmia desses "crentes" considerar Deus como incoerente, já que num lugar da Bíblia manda fazer imagens, esquecido que no outro lugar o teria proibido! Ora, os primeiros cristãos martirizados aos milhares porque se recusaram a adorar imagens de deuses falsos, estudaram a Bíblia com mais atenção e respeito. Eles não tiravam esses trechos proibitivos de seu contexto e, comparando-os com outros, ficaram convencidos de que Deus proíbe apenas fazer imagens de deuses falsos, e adorá-los,como o faziam os vizinhos pagãos, mas Ele não proíbe fazer outras imagens. Eis o verdadeiro sentido desta proibição bíblica, no seu contexto: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura alguma do que (daqueles deuses, que na errada imaginação dos pagãos) está em cima nos céus, ou abaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles e não lhes prestarás culto, (à imitação dos pagãos) ( Ex 20,2-5). Esta proibição, intencionada por Deus, repete-se em vários lugares da Bíblia, como por ex. "Não adores nenhum outro deus"( Ex 34,14 ) ou "Não farás para ti deuses fundidos"( Ex 34,17). Por isso os primeiros cristãos pintaram nas catacumbas muitas imagens das cenas bíblicas do Antigo e Novo Testamento e legaram, para a veneração dos séculos posteriores, as imagens de Cristo-Sofredor, na toalha de verônica, e no sudário sepulcral, guardado em Turim, na Itália. Alguns santos dos primeiros séculos afirmavam que as imagens da Bíblia, da Via Sacra, de Jesus crucificado e dos Santos são o único "livro" que também os pobres e analfabetos entendem e aproveitam. Isso vale, ainda hoje, para milhões de pessoas. O sentido da veneração das imagens, segundo a tradição dos Apóstolos, está resumido nesta bênção de imagens do Ritual Católico: "Deus eterno e todo-poderoso, não reprovais a escultura ou a pintura das imagens dos santos, para que à sua vista possamos meditar os seus exemplos e imitir as suas virtudes. Nós pedimos que abençoeis e santifiquei esta(s) imagem (s), feita (s) para recordar e honrar o vosso Filho Unigênito e nosso Senhor Jesus Cristo ( ou: o (s) Santo (s) NN. Concedei a todos os que diante dela (s) desejarem venerar e glorificar o vosso Filho Unigênito ( ou: o (s) Santo (s) NN), que por seus merecimentos e intercessão, alcancem no presente a vossa graça e, no futuro, a glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor Amém". As Imagens, Por quê? O culto às imagens hoje em dia é muito discutida. As igrejas protestantes dizem se tratar de idolatria. Vejamos: O livro do Êxodo proíbe aos israelitas a confecção de imagens. Por quê? Porque poderiam dar a oportunidade dos israelitas imitarem os povos pagãos. Mas essa proibição não era de tudo. Deus mesmo mandou a confecção de Imagens. Não acredita, vejamos: EX 25,17-22: "Igualmente farás um propiciatório, de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim numa extremidade e outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com suas asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dos querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel." É Deus mandou a construção de dois querubins... Por isso a Bíblia costuma dizer que "Javé está sentado sobre os querubins" (cf 1sm 4,4; 2Sm 6,2; Rs 10,15; Sl 79,2; 98,1). Existem outras leituras que eu aconselho a fazer para um melhor esclarecimento. Abaixo vão as leituras e uma breve descrição: 1 Rs 6,23-28: O texto menciona os querubins postos junto à Arca da Aliança no Templo de Salomão. 1Rs 6,29s: As paredes do Templo de Salomão foram revestidas de imagens de querubins. Nm 21,4-9: O Senhor Deus mandou confeccionar a serpente de bronze para curar o povo mordido por serpentes. 1Rs 7,23-26: O mar de bronze colocado à entrada do palácio de Salomão era sustentado por 12 bois de metal. 1Rs 7,28s: Havia entre os ornamentos do palácio de Salomão imagens de leões, touros e querubins. Os próprios judeus compreenderam que a proibição de fazer imagens era condicionada por circunstâncias transitórios, de modo que aos poucos foram introduzindo o uso de imagens nas suas sinagogas. Vide o caso, por exemplo, da famosa sinagoga de Dura-Êuropos, na Babilônia, na qual estavam representados Moisés diante da sarça ardente, o sacrifício de Abraão, a saída do Egito e a visão de Ezequiel. Já é o suficiente???? Não, então tem mais.... Pelo ministério da Encarnação, sabemos que Deus quis dirigir-se aos homens por meio da figura humana de Jesus, o Messias. Este, por sua vez, quis ilustrar as realidades invisíveis através de imagens, inspiradas pelas coisas visíveis: assim, utilizou parábolas e alegorias que se referiam aos lírios do campo, à figueira, aos pássaros do céu, ao bom pastor, à mulher que perdeu sua moeda, ao filho pródigo... Mais: a evolução dos povos, que foram aprimorando sua cultura, tornou menos sedutora a prática da idolatria. Isso tudo fez com que os cristãos compreendessem que a proibição de fazer imagens já cumprira seu papel junto ao povo de Israel; doravante prevaleceria a pedagogia divina exercitada na Encarnação, que levava os homens a passar das coisas visíveis ao amor pelas invisíveis. A meditação acerca das fases da vida de Jesus e a representação artística das mesmas tornaram-se recursos através dos quais, o povo fiel procurou se aproximar do Filho de Deus. Em conseqüência, os antigos cemitérios cristãos (catacumbas) foram decorados com diversos afrescos, geralmente inspirados em textos bíblicos: Noé salvo das águas do dilúvio, os três jovens na fornalha cantando, Daniel na cova dos leões, os pães e os peixes restantes da multiplicação feita por Jesus, o Peixe - Ichthys -, que simbolizava o Cristo... Nas igrejas, as imagens tornaram-se a Bíblia dos iletrados, dos simples e das crianças, exercendo função pedagógica de grande alcance. É o que notaram alguns escritores cristãos antigos: "O desenho mudo sabe falar sobre as paredes das igrejas e ajuda grandemente" (São Gregório de Nissa, século IV). Brigas na casa de Deus!!! Nos séculos VIII e IX, verificou-se na Igreja uma disputa em torno do uso das imagens - a luta iconoclasta. Por influência do judaísmo, do islamismo, de seitas e de antigas heresias cristológicas, muitos cristãos do Oriente puseram-se a negar a legitimidade do culto das imagens. Os imperadores bizantinos tomaram parte na querela, mais por motivos políticos do que por razões religiosas. A controvérsia foi levada ao Concílio de Nicéia II (787); este, com base nos raciocínios de grandes teólogos como São João Damasceno, reafirmou a validade do culto das imagens; culto de veneração, e não de adoração, é preciso ressaltar. O culto das imagens é, portanto, relativo; só se explica na medida em que é tributado indiretamente àqueles representados pelas mesmas... No proximo topico iremos falar sobre confissão!! Por que os catolicos se confessam com o padre?? outra acusação dos protestantes contra a Santa Igreja Catolica!!! AGUARDEM!!!

Programação da Semana Santa Paroquia de Santa Rita


17/04 Domingo de ramos 07:30h – Concentração Benção dos Ramos na Vila do Sr. Nenem seguida de procissão até a matriz 7:30h – Concentração e Benção dos Ramos no final da Rua Marumbi seguida procissão até a Matriz onde se encontrarão as duas procissões para a Santa missa. 19h – Missa na Matriz Segunda 18/04 Procissão do Depósito 19h – Missa na Matriz, após Procissão até o ambulatório Santa Rita. Terça 19/04 Procissão do Encontro: 9: 15h Missa enfrente ao Ambulatório Santa Rita após procissão até a frente da Matriz. 19h Missa campal à rua Orvile Derby Dutra à altura do ponto final do 405. Logo após Procissão com a imagem de Nossa Senhora das Dores até o adro da matriz de onde será proferido o Sermão do Encontro, pelo Reverendíssimo Sr. Padre Erelis Camilo Rezende de Paiva

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eucaristia: Jesus vivo na Hóstia Consagrada


Na igreja católica temos um tesouro, uma riqueza, que é a Eucaristia. Mas antes de falar sobre essa dádiva de Deus, gostaria de lhe perguntar: Você acredita que Jesus está realmente presente na hóstia consagrada? Você sabe como nasceu à festa de Corpus Christi? Esta festa nasceu de um milagre que aconteceu em Bolsena, na Itália. O sacerdote, Pedro de Praga, tinha dúvidas a respeito da presença real de Jesus na Eucaristia, porque os hereges afirmavam que a Eucaristia era apenas um símbolo, como ainda hoje muitos dos nossos irmãos evangélicos afirmam. E isso criou uma confusão na cabeça das pessoas e também na daquele padre. Então ele decide ir a Roma porque queria conhecer a verdade. Passando por Bolsena, resolveu se hospedar ali. A noite, em oração, pediu ardentemente ao Senhor que terminasse com aquelas dúvidas, pois desejava somente crer. Na manhã, do dia seguinte, ele fez questão de celebrar a Eucaristia apesar de suas dúvidas. Enquanto celebrava, na hora da consagração, no momento em que levantou a hóstia consagrada, ela começou a sangrar. O sangue pingava no corporal, na toalha, atingiu o altar que era de mármore, deixando suas marcas. Sem saber o que fazer, ele andou com a hóstia que sangrava na mão e algumas gotas de sangue caíram no chão de mármore, onde ainda hoje tem as marcas. Aquela missa nunca terminou porque o padre não fez a consagração do vinho e não prosseguiu a celebração, de tão atrapalhado que ficou. Esse milagre foi uma grande resposta para aquele sacerdote. Foi o próprio Jesus dizendo que Ele está realmente presente na hóstia consagrada com seu corpo e sangue. Por providência de Deus, o Papa Urbano IV estava na cidade de Orvietto, não muito distante de Bolsena. Ao saber do ocorrido, pediu que o bispo fosse até lá para verificar o que havia acontecido e lhe trazer o resultado. Outro fato pouco conhecido é que uma religiosa recebeu diversas revelações de Jesus, que lhe pediu que levasse esses apelos ao Papa. Um dos apelos era que, após o domingo de Pentecostes, em uma quinta-feira, se celebrasse a festa da Eucaristia, a festa de Corpus Christi. Ele recebeu aqueles apelos, levando-os muito a sério, porém os guardou no seu coração, pois devido o tempo difícil que a Igreja estava vivendo era preciso muita prudência e cautela. E pediu ao Senhor que lhe mostrasse a verdade. Como o Papa tinha ordenado, o bispo foi a Bolsena e já estava voltando. Mas o Papa não resistiu e foi ao seu encontro. Na metade do caminho, na ponte chamada “Ponte do Sol” os dois se encontraram. O Papa desceu de sua carruagem e foi em direção do bispo que trazia devotamente, nas suas mãos , o corporal ensangüentado. Quando o bispo abriu o corporal, o Papa caiu de joelhos no chão, proclamando: Corpus Christi! O corpo de Cristo! Como o Papa havia pedido, a resposta veio do céu. A festa de Corpus Christi não é simplesmente uma festa que a igreja instituiu para celebrar a Eucaristia. Foi uma resposta do céu diante das heresias que estavam atingindo a igreja. Quando o Papa disse: Corpus Christi, ele estava professando sua fé diante daquele milagre eucarístico. Monsenhor Jonas Abib diz que era como o Papa dissesse: “Este é o corpo de Cristo presente na hóstia consagrada, e aqui está a prova. Creio na presença real de Jesus na Eucaristia. Creio que aqui está o corpo de Cristo”. Assim, o Papa voltou, levando aquele corporal e colocou numa igreja em Orvietto. E isso que aconteceu foi o bastante para ele instituir a festa de Corpus Christi como Jesus tinha pedido. Eu sei que você acredita na presença real de Jesus Cristo na hóstia consagrada, mas lhe contei esse fato para que você tenha a convicção, a certeza de que é o próprio Jesus com seu corpo, sangue, alma e divindade. No momento da consagração acontece o milagre da transubstanciação: o pão é transformado no corpo de Cristo e o vinho no Seu sangue, como Ele mesmo disse: “Tomem e comam, isto é o meu corpo”. Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo: “Bebam dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados”. Mt 26,26-28 Já não é mais pão e vinho, e sim, o corpo e sangue de Cristo, e não uma representação, um símbolo. É o mistério da fé como proclamamos após a consagração. Seu corpo é verdadeira comida e seu sangue verdadeira bebida (conf. João 6, 54-56). Depois que Jesus disse isso, “ muitos dos seus discípulos se retiraram e deixaram de andar com Ele”(Jo 6,66). Se não fosse isso realmente que Jesus quisesse dizer, Ele os teria chamado de volta e explicado que se tratava de uma linguagem figurada, simbólica, mas Jesus não voltou atrás. Devemos acreditar que Jesus está na hóstia consagrada por inteiro, com um corpo que tem carne e sangue; um corpo que sente, ama, perdoa. Reflita um pouco: Como está sendo sua participação na santa missa e nas adorações? Assim como o alimento nos sustenta e o remédio age sobre nossas doenças, a Eucaristia é o próprio Senhor que vem a nós na forma de alimento e remédio para atingir as nossas enfermidades e nossas fraquezas. Na Eucaristia, o coração de Jesus bate forte por nós. Jesus está ali com seu coração cheio de misericórdia a derramar benção e graças sobre aqueles que têm fé. Que pena que muitos têm tempo pra tudo, menos para adorar e receber Jesus que se doa por amor a cada um de nós. A hóstia consagrada é o corpo de Jesus que vem ser remédio, alimento, cura, libertação, força para o seu povo. Ele retira de nós um coração ferido, machucado, e no seu extremo amor nos dar um coração curado, restaurado. Saiba que todas as vezes que você estiver enfrentando problemas de doenças, financeiros, de relacionamentos, familiares, qualquer que seja a dificuldade e em que intensidade for, que o coração misericordioso de Jesus está sofrendo com você e por você. Se você permitir, Ele realizará maravilhas na sua vida. Por isso não perca mais tempo, abra seu coração, deixe que Ele resolva seus problemas, confie, busque sua presença viva na missa, na adoração, no sacrário e você verá as maravilhas que Ele fará na sua vida e na vida de sua família. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo

quarta-feira, 6 de abril de 2011


Por que um CATÓLICO não pode ser ESPÍRITA?

.Nos últimos tempos, sobretudo através de programas televisivos ou do cinema (por exemplo: a novela “Escrito nas Estrelas”, “Chico Xavier, o filme”, o filme “Nosso Lar”, a série, “A Cura”, etc.), têm-se propagado de forma intensa a doutrina e a prática espírita. Também é muito comum ver católicos que freqüentam Centros Espíritas ou são adeptos desta doutrina. Ao mesmo tempo, da parte da Igreja, nem sempre temos recebido a devida orientação quanto à nossa identidade e àquilo que nos difere de outras crenças, doutrinas ou práticas místico-esotéricas. Cabe, então, à Igreja ser fonte de discernimento e orientação. É missão primária da Igreja ser guardiã dos tesouros da fé (“combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas” – 1ª Carta a Timóteo 6, 12), ser anunciadora do Evangelho (“Ide por todo o mundo pregai o Evangelho a toda criatura” – Marcos 16, 15).


Ou sou Católico… Ou sou Católico!

O Brasil é o País com o maior número de batizados. Muitos são os batizados na Igreja Católica, porém, poucos são os “CATÓLICOS”. É comum ouvirmos: sou católico, mas não praticante! Na verdade, não é nada! Não existe meio termo! São João, no Livro do Apocalipse, assim diz: “…não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente; mas, visto que és morno, nem frio nem quente, vou te vomitar da minha boca” (Apocalipse 3, 15-16). Além disso, não podemos servir a dois senhores, ou ainda, ter uma fé-religião de conveniência, interesse, utilidade… A nossa opção é uma decisão de fé!


Catolicismo X Espiritismo

O Espiritismo é amplamente difundindo nos dias de hoje. Infelizmente, alguns “católicos” declaram-se “espíritas” (ou adeptos da doutrina espírita) e vice-versa. Isto tudo, no entanto, revela, ao mesmo tempo, um desconhecimento total da teologia católica e da doutrina espírita. Total ignorância! Em breve síntese comparativa, é possível demonstrar – a partir de alguns aspectos – o abismo e a contradição existentes entre a Teologia Católica e o Espiritismo (Kardecista). Importante ter presente que o Espiritismo não é uma religião, mas uma doutrina. Para nós cristãos-católicos a vida humana é irrepetível e única: “Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento” (Carta aos Hebreus 9, 27). Assim, a morte é o fim da peregrinação terrestre. Quando tiver terminado “o único curso da nossa vida terrestre” (Lumen Gentium, 48), não voltaremos mais a outras vidas terrestres. Cremos na vida eterna! (cf. João 6, 27.51; Mateus 10, 28). A doutrina Espírita crê na pluralidade das existências terrestres. Assim, nossa vida atual não é a primeira nem será a última existência corporal (doutrina da reencarnação).

Ressurreição X Reencarnação

Nós cristãos-católicos acreditamos firmemente na Ressurreição da carne. Como Cristo ressuscitou dos mortos e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado e Ele os ressuscitará no último dia (João 6, 39-40). A ressurreição dos mortos é um elemento essencial da fé cristã (cf. 1ª Carta aos Coríntios 15, 12-14.20). Deus na sua onipotência restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os às nossas almas. O Espiritismo centraliza a sua doutrina na reencarnação. A alma humana, separada do corpo pela morte, irá, durante certo tempo, alojar-se em outro corpo humano para purificar-se. Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar: eis a lei! A reencarnação traz consigo duas leis: a lei do progresso e a lei de causa-e-efeito. Na lei do progresso, é afirmado que a cada reencarnação o espírito avança no estágio da perfeição, sem regresso. À alma evoluída totalmente dá-se o nome de “espírito de luz”. Na lei de causa-e-efeito ou “lei do karma” acontece a purificação. O “karma” aparece como um sistema de purificação e progresso do espírito, onde todas as más ações devem ser purificadas, nesta ou em vidas seguintes. Decorre, desta concepção, uma visão essencialmente dualista e negativa do corpo humano!

Misericórdia X “Karma”

Nós cristãos-católicos acreditamos na Misericórdia de Deus, na remissão dos pecados. Cremos na cruz redentora de Jesus, no seu amor que tudo renova, recria… O Espiritismo, baseado na “lei do karma”, crê que tudo o que se faz de errado deve ser pago. A conquista da meta final, para o espírita, se obtém por méritos próprios: em cada nova existência a alma avança e progride na proporção de seus esforços. A alma deve se reencarnar para expiar (remir) seus pecados e para progredir sem cessar. Jesus, nosso Deus e Salvador versus Auto-redenção Nós cristãos-católicos temos em Deus, a fonte de toda a vida, de toda a graça. A salvação vem de Deus. “É pelo sangue de Jesus Cristo que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça que Ele derramou profusamente sobre nós” (Carta aos Efésios 1, 7). O Mistério da Páscoa de Jesus (o sacrifício na Cruz e sua ressurreição – por AMOR) é a essência da fé cristã. Negá-lo é rejeitar o próprio Cristo! A Salvação consiste na comunicação da vida divina! Cristo nos concede a graça da participação da natureza divina (cf. 1ª Carta de Pedro 1, 4). Ninguém por si só e com as próprias forças se liberta do pecado e se eleva acima de si próprio. Todos necessitam de Cristo! O Espiritismo crê na auto-redenção. O perdão, a graça, a misericórdia não têm lugar na doutrina espírita. Aliás, não crê em Jesus Cristo como Deus! Para o Espiritismo, Cristo é um espírito avançado, “espírito de luz”, um modelo a ser seguido… mas não é Deus, não é Salvador! Desta forma, nega, também, a Santíssima Trindade! Assim sendo, o Espiritismo é essencialmente contraditório ao Cristianismo!

Professemos nossa fé

É inadmissível que um cristão-católico freqüente um Centro Espírita ou seja adepto da doutrina kardecista. Como é possível crer na reencarnação, negar a divindade de Cristo, ir ao Centro Espírita para receber um passe, para falar com os mortos… e depois ir à Igreja para celebrar o Mistério da Páscoa de Jesus, a nossa Salvação? Com firme esperança, rezemos: “Creio em um só Senhor, Jesus Cristo… Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. E por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus… Ressuscitou ao terceiro dia… Creio na Igreja… Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém”.